A Doença de Parkinson é um distúrbio do movimento que se desenvolve devido a degeneração dos neurônios de uma região cerebral chamada Substância Nigra. Esta pequena estrutura é responsável pela produção de Dopamina, sendo que a ausência deste neurotransmissor leva ao surgimento dos sintomas da doença, como tremor, lentidão dos movimentos, rigidez, dificuldade para caminhar e falar, alteração no equilíbrio e coordenação. Sintomas que também podem ocorrer são: alterações intestinais com constipação, depressão, insônia, problemas de memória e perda do olfato. O principal tratamento é medicamentoso e passível de controle dos sintomas da maioria dos doentes. No entanto, em cerca de 20% dos pacientes, com o passar dos anos, as medicações podem se tornar pouco efetivas, tanto pela perda de eficácia, quanto pelos efeitos colaterais. Nestes casos, há de se considerar a possibilidade do tratamento neurocirúrgico a partir do implante de eletrodos em regiões específicas do cérebro ligados a um marcapasso implantado no tórax. Os sinais elétricos emitidos pelo marcapasso são capazes de diminuir os sintomas. Cabe destacar que a Doença de Parkinson é progressiva e não tem cura, porém com o tratamento adequado é possível melhorar muito a qualidade de vida do paciente. Idealmente, o tratamento deve ser multiprofissional, incluindo Neurologista com atuação em Distúrbios dos Movimentos, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Educador Físico, Neuropsicólogo e Neurocirurgião.

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